Cigarro eletrônico pode causar dificuldade para dormir, aponta entidade médica

da aajogo: Conhecidos também como ‘vape’, os cigarros eletrônicos ganharam popularidade por serem vendidos como uma alternativa menos prejudicial em relação ao cigarro comum. Contudo, especialistas têm apontado que o dispositivo eletrônico está associado a doenças e riscos similares aos da versão tradicional, como asma e enfisema pulmonar. Além disso, a Associação Brasileira do Sono (ABS) indicou, recentemente, que os vapes podem colaborar com mais um problema: noites maldormidas.

da bingo das letras

Presente tanto no cigarro comum quanto no eletrônico, a nicotina é uma substância psicoestimulante, assim como a cafeína. Apesar de num primeiro momento causar uma sensação de bem-estar e até relaxamento, num segundo momento, de acordo com a pneumologista e médica do sono da ABS, Jéssica Polese, contribui para deixar o usuário desperto, ligado e até mesmo ansioso, o que acaba resultando na privação do sono.

“O vape tem uma quantidade superior de nicotina, o que acaba potencializando os efeitos dessa substância”, disse Jéssica.

Segundo a ABS, as substâncias presentes na fumaça e nos vapores inalados possuem propriedades inflamatórias, capazes de prejudicar as vias aéreas superiores. Isso pode levar ao surgimento de tosses frequentes e contribuir para o desenvolvimento de condições como rinite, sinusite e asma. Além disso, esses efeitos podem colaborar para o agravamento do ronco e da apneia obstrutiva do sono, caracterizada por obstruções parciais ou totais da garganta, resultando em pausas respiratórias curtas.

“Além dos efeitos das substâncias, é comum que pacientes com dependência química, tanto do cigarro comum quanto do eletrônico, acordem durante a noite para fumar”, afirmou Jéssica.

Quando as noites maldormidas se tornam frequentes, outros problemas acabam surgindo. Entre eles, a pneumologista destaca a dificuldade de concentração, o aumento da irritabilidade e até mesmo o agravamento de condições como ansiedade e depressão, especialmente em pacientes predispostas a esses transtornos.

“A privação de sono ainda está relacionada a problemas cardiovasculares, como hipertensão e insuficiência cardíaca. Assim, garantir uma boa qualidade de sono é importante para a saúde tanto física quanto mental”, conclui Jéssica.

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Tanque em região recuperada na contraofensiva da Ucrânia contra a Rússia Imagem: Ministério da Defesa da Ucrânia via AFP

da Fortaleza (CE): Por Guy Faulconbridge

da dobrowin: MOSCOU (Reuters) – Pelo menos sete pessoas morreram e 17 ficaram feridas quando uma seção inteira de um bloco de apartamentos russo desabou depois de ter sido atingido por um míssil da era soviética lançado pela Ucrânia e abatido pela Rússia, disseram autoridades russas.

Num dos ataques mais mortíferos até à data na região de Belgorod, a Ucrânia lançou o que as autoridades russas disseram ser um ataque massivo de mísseis com mísseis balísticos Tochka e sistemas de lançamento múltiplo de foguetes Adler e RM-70 Vampire (MLRS).

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Imagens da cena mostraram pelo menos 10 andares do prédio desabando. Mais tarde, enquanto os serviços de emergência vasculhavam os escombros em busca de sobreviventes, o telhado desabou e as pessoas correram para salvar suas vidas, com poeira e escombros caindo para trás.

O Ministério da Defesa da Rússia disse que o ataque, que chamou de “ataque terrorista a áreas residenciais”, ocorreu às 08h40 GMT e envolveu pelo menos 12 mísseis.

“Fragmentos de um dos mísseis Tochka-U abatidos danificaram um prédio de apartamentos na cidade de Belgorod”, disse o ministério.

Agências de notícias russas disseram que pelo menos sete pessoas morreram e 17 ficaram feridas, incluindo duas crianças. Outros ainda estavam presos sob os escombros.

Tanto a Ucrânia como a Rússia afirmam que não têm como alvo civis, embora muitos civis tenham sido mortos na guerra por ambos os lados.

(Reportagem da Reuters)

Polícia acha depósito com produtos furtados de casas e comércios no RS

Polícia acha depósito com produtos furtados de casas e comércios no RS

O depósito foi localizado na zona norte de Porto Alegre Imagem: Reprodução

da cassinos que pagam via pix: A Polícia Civil do Rio Grande do Sul localizou um depósito que servia de armazenamento para os produtos furtados das residências e comércios em meio às chuvas que atingem o estado.

O que aconteceu

da esportesdasorte: Depósito fica localizado na zona norte de Porto Alegre. Em postagem nas redes sociais, a Polícia Civil informou que o local foi encontrado pelos agentes durante um patrulhamento náutico.

De acordo com a corporação, vários objetos furtados foram recuperados. Entretanto, não foi informado qual o destino dos itens e como será possível fazer a devolução para os verdadeiros donos.

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Saques se intensificam no estado. Desde o início dos fortes temporais que atingem o Rio Grande do Sul, criminosos têm aproveitado a saída de moradores das residências para realizar saques. Estabelecimentos comerciais também têm sido violados em diversas cidades — na capital Porto Alegre, uma loja de itens do Grêmio foi invadida e saqueada.

Em Canoas, um dos municípios mais atingidos, ladrões roubam até barcos e jet skis. Os criminosos fingem necessitar de ajuda para resgate, mas quando o socorro se aproxima, na maioria das vezes de voluntários, eles roubam os veículos.

Saques impedem saída de moradores. Devido ao medo de terem seus bens pessoais furtados, muito moradores hesitam em deixar seus imóveis e irem para abrigos das prefeituras.

Policial disse não ter como combater os saques. Ao UOL, um agente que atua na linha de frente dos resgates disse que os criminosos têm agido de forma “generalizada”, o que dificulta a ação da polícia, que está concentrada em salvar vidas.

Chuvas no RS já afetaram quase 2 milhões

Número de afetados pelos temporais no Rio Grande do Sul é de 1.951.402. Ao menos 339.928 pessoas ficaram desalojadas e 71.409 estão em abrigos. A última atualização foi divulgada no início da noite desta sexta-feira (10) pela Defesa Civil.

Dos 497 municípios gaúchos, 441 sofreram alguma consequência dos temporais. As cidades atingidas no estado representam mais de 88% do total.

A Defesa Civil também informou que é de 126 o número de óbitos confirmados. Veja aqui quem foram as vítimas identificadas até o momento. Já são 141 desaparecidos e 756 feridos, segundo o boletim da Defesa Civil Estadual.

70.863 pessoas foram resgatadas. Já o número de animais salvos chegou a 9.984. O órgão ainda divulgou que o efetivo que trabalha na tragédia é de 27.218 pessoas, com 3.466 viaturas, 41 aeronaves e 340 embarcações.

Enchente invade tribunal da Lava Jato e leva processos eletrônicos ao apagão

da Brasileirão Sub-17: A enchente que castiga Porto Alegre atingiu na manhã desta terça-feira, 7, a sede do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o Tribunal da Lava Jato. Antes, a Corte já havia desligado toda sua central de dados em razão do ‘risco iminente’ de o aguaceiro avançar sobre suas instalações. A medida visou a preservação dos equipamentos que mantêm os sistemas processuais da Justiça Federal no Rio Grande do Sul. O portal da Corte saiu do ar e o Tribunal está operando em um sistema de plantão para analisar apenas casos de urgência.

da goinbet

Segundo apurou o Estadão, água e lama cobriram a garagem do prédio.

Quando o site da Corte regional é acessado, em seu lugar é espelhada uma página estática com informações gerais – a qual está sendo mantida pelo servidor da Justiça Federal no Paraná.

O servidor que fica em Porto Alegre foi desligado pelo perigo de a enchente invadir a sala onde ele está localizado.

O TRF-4, localizado na rua Otávio Francisco Caruso da Rocha, próximo às margens do rio Guaíba, que corta a cidade, é o tribunal de apelação da Lava Jato. Todas as ações derivadas da Operação são submetidas ao crivo dos desembargadores da Corte regional.

Justiça libera mais R$ 15 milhões para Defesa Civil do Rio Grande do Sul

Enquanto o TRF-4 fica atento aos impactos da enchente em Porto Alegre, o Judiciário continua a se organizar para direcionar verbas para atender as vítimas do flagelo no Rio Grande do Sul. O Tribunal Regional Federal da 2ª Região determinou nesta segunda, 6, a transferência de R$ 4 milhões para a Defesa Civil do Estado.

Na noite desta segunda, o corregedor nacional de Justiça Luís Felipe Salomão deu aval para que o Tribunal de Justiça de Goiás transfira R$ 11,174 milhões para o mesmo fundo. O montante se refere a 30% das verbas a título de penas pecuniárias, uma espécie de multa paga por réus. Usualmente esse dinheiro é usado para financiar projetos em comarcas.

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‘Candidatos de opinião’ são maioria entre os mais votados na Câmara de SP

da bingo dos números: O tradicional perfil do vereador de bairro parece estar perdendo força na cidade de São Paulo. Dos dez vereadores mais votados para a Câmara Municipal em 2020, a maioria não possui uma base eleitoral concentrada em uma região específica da capital. Em vez disso, angariaram votos de várias partes da cidade graças ao engajamento em pautas diversas, alinhadas tanto à direita quanto à esquerda. É o que mostra levantamento do Laboratório de Eleições, Partidos e Política Comparada (LAPPCOM), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), feito a pedido do Estadão.

da cassinos no brasil

Especialistas ouvidos pela reportagem destacaram o papel das redes sociais ao tentar explicar o bom desempenho dos chamados “candidatos de opinião”, ou aqueles que não possuem uma base eleitoral territorial definida. Eles também avaliaram que esse perfil de político pode ter uma vantagem sobre os candidatos tradicionais novamente nas eleições municipais deste ano, com postulantes evangélicos à Câmara Municipal despontando entre os potenciais eleitos.

A pesquisa realizada pelo laboratório da UFRJ analisou apenas os parlamentares no exercício do mandato. Como o Estadão mostrou em fevereiro, a Câmara Municipal teve 13 baixas em relação à lista dos 55 vereadores eleitos em 2020. Disputas estaduais e federais, cargos na Prefeitura e no governo do Estado, além de uma cassação por motivo de racismo e um falecimento, mudaram a fotografia dos representantes da cidade no Palácio Anchieta, cedendo lugares a suplentes.

VOTO DISPERSO

Entre os dez vereadores mais votados há quatro anos, seis não contam com uma base eleitoral territorial consolidada e são considerados políticos de opinião. Em outras palavras, esses parlamentares foram eleitos não por representarem uma determinada região, mas, sim, por defenderem suas agendas políticas e ideológicas.

A vereadora Silvia da Bancada Feminista (PSOL) é uma das que ilustram o perfil do candidato de opinião. Com adesão em áreas mais ricas, a “professora de História da rede municipal de ensino, mãe e ativista do movimento feminista” integra a lista dos dez candidatos mais votados da cidade nas eleições em 2020, quando obteve 46,2 mil votos.

Também representa essa categoria de candidato, mas no outro lado do espectro político, o vereador Fernando Holiday (PL). Com foco em pautas alinhadas à direita, Holiday, segundo o estudo do LAPPCOM, possui uma votação considerada “dispersa”, em mais de uma região da cidade e com diferentes níveis de renda.

O vereador Thammy Miranda (PSD), o nono candidato mais votado de São Paulo há quatro anos, também mantém essa característica de voto disperso. Sua maior concentração de votos foi de 2,7%, registrada na zona eleitoral da Brasilândia, seguida pela zona da Sé. Thammy, que atua principalmente na pauta de proteção à mulher, trocou o PL pelo PSD depois que o ex-presidente Jair Bolsonaro ingressou no Partido Liberal.

Coordenadora do LAPPCOM, a professora Mayra Goulart disse ver, na disputa a uma vaga na Câmara Municipal de São Paulo, uma “vantagem considerável” dos candidatos de opinião sobre aqueles com base eleitoral em uma região específica, em razão do tamanho da cidade. “Se ele conseguir conquistar minorias em uma área geograficamente ampla, é bastante provável que seja eleito como um dos mais votados”, afirmou Mayra.

Eleita em 2020 com 37,5 mil votos, a vereadora Luana Alves (PSOL) foi considerada um “perfil único” entre os candidatos analisados pela LAPPCOM. No que diz respeito ao desempenho eleitoral, a parlamentar registrou alguma concentração de votos (10%) no distrito de Rio Pequeno (26.º mais pobre) e também em Pinheiros (6.º mais rico). Luana se destacou como uma candidata de opinião, com seus votos dispersos pela cidade de São Paulo, mas que, ao contrário de outros perfis da categoria de opinião, conseguem alcançar um público mais pobre.

TRADICIONAIS

Os candidatos com forte concentração de votos em uma determinada área são chamados de “majoritários”. Representam a figura do político tradicional, que atua diretamente nos bairros, muitas vezes por meio de associações locais. Esse tipo de candidato geralmente tem influência considerável sobre essa região, o que indica que ele atrai nas urnas não apenas minorias desse território, mas também o eleitor médio, que não está vinculado a grupos específicos, como sindicatos ou o movimento negro, por exemplo.

Atual presidente da Câmara Municipal de São Paulo, o vereador Milton Leite (União Brasil) é considerado um político de propensão majoritária, com uma base eleitoral expressiva em bairros da zona sul, especialmente nos arredores do Capão Redondo. Em seu sétimo mandato consecutivo na Casa, desde 1997, Leite foi eleito em 2020 com mais de 132 mil votos. Ele tem dito, porém, que não pretende concorrer a um oitavo mandato na Câmara em outubro.

Diferentemente do perfil majoritário, o político de opinião costuma representar nichos, como um movimento social ou uma categoria trabalhista, por exemplo. Em uma cidade grande, é possível que um vereador esteja entre os mais votados nas urnas mesmo sem ter um perfil majoritário, por causa do grande número de eleitores e da influência das minorias. Em cidades pequenas, no entanto, o cenário é outro e é improvável que um político sem perfil majoritário seja eleito, já que as minorias não costumam ter força suficiente para garantir a eleição de alguém.

REDES SOCIAIS

Para a professora Mayra Goulart, as redes sociais desempenham papel crucial para os candidatos de opinião, uma vez que assumem um papel anteriormente restrito à mídia tradicional. “As redes sociais facilitam essa dinâmica e permitem um melhor estabelecimento dos nichos, além de possibilitar a produção de conteúdo de comunicação mais segmentado para nichos específicos”, observou a coordenadora do laboratório da UFRJ. Thammy Miranda, por exemplo, possui mais de três milhões de seguidores no Instagram.

Professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), Paulo Niccoli Ramirez destacou que, na corrida por uma cadeira na Câmara Municipal, geralmente há dois tipos distintos de candidatos. “Tradicionalmente, nas eleições, esse padrão de políticos que se adequam às demandas regionais e conseguem se eleger não é algo novo. No entanto, uma novidade nos últimos anos tem sido o impacto das redes sociais, que tendem a produzir um voto mais difuso”, disse ele.

Segundo Ramirez, os políticos que possuem alguma ligação com as denominações evangélicas têm se destacado nesse contexto, pois conseguem mobilizar o apoio de uma base mais ampla. Da mesma forma, os chamados políticos outsiders também têm conseguindo tirar proveito das redes sociais para viabilizar suas candidaturas. “A juventude, principalmente, vota muito nesses políticos. Temos o caso do Kim Kataguiri (União Brasil-SP), que conseguiu ser eleito deputado federal”, disse o professor.

‘TEMÁTICOS’

Evangélica, a vereadora Rute Costa (PL) pode ser classificada como uma candidata de opinião, considerando o comportamento da distribuição de sua votação em 2020. A zona eleitoral de Pinheiros foi onde ela recebeu a maior parte dos votos, ou 7,28% do total. Rute demonstra relevância tanto na zona oeste quanto no centro de São Paulo, especialmente em bairros identificados socioeconomicamente como “regiões de renda acima da mediana”.

Ao mesmo tempo, a vereadora do PL registra um bom diálogo com algumas localidades mais pobres, o que pode ser atribuído, em parte, ao fato de ser evangélica. De acordo com informações de seu gabinete, Rute é filha de um casal que veio do Ceará para São Paulo e se tornou líder da Assembleia de Deus no Brasil. A vereadora é do Conjunto de Adolescentes da Assembleia de Deus Ministério do Belém (Creio) e, em 2016, ingressou na política com o apoio de sua igreja.

Com uma atuação em defesa “do meio ambiente e de todas as formas de vida”, o vereador Roberto Trípoli (PV), de acordo com o estudo do laboratório da UFRJ, não apresenta altas taxas de concentração de votos e, portanto, é outro que se enquadra como candidato de opinião. Conhecido como um defensor dos animais, Tripoli tem apoio em áreas consideradas “de baixo perfil socioeconômico” da zona leste de São Paulo, apontou o estudo da LAPPCOM. Em 2020, foi eleito com 46,2 mil votos.

O professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) Claudio Couto afirmou que, embora os candidatos “temáticos” dominem entre os dez mais votados, essa tendência pode não refletir na distribuição geral dos votos. “Muitos vereadores com atuação regionalizada podem não angariar uma grande quantidade de votos, mas, ainda assim, conseguir o suficiente para garantir uma cadeira na Câmara Municipal”, disse.

Conforme Couto, as redes sociais, entretanto, desempenham um papel duplo na campanha eleitoral. Elas permitem que os candidatos temáticos alcancem um grande número de pessoas e também facilitam a comunicação em nível regional. Por exemplo, a criação de grupos de WhatsApp específicos para determinados bairros pode ser uma ferramenta poderosa para garantir adesão e votos dentro dessas comunidades, avaliou o professor da FGV.

VOTO CONCENTRADO

Três dos vereadores que estão entre os dez mais votados na disputa de 2020 foram classificados pelo levantamento como detentores de “voto concentrado”. Essa categoria, diferentemente do perfil majoritário, não exerce dominância na região em que foi registrada essa concentração de votos. É o caso de André Santos, Sansão Pereira e Atílio Francisco, todos filiados ao Republicanos.

No caso de Sansão Pereira, por exemplo, seu desempenho eleitoral mostra certas concentrações em regiões como Itaim Paulista (14.º mais pobre), Cidade Tiradentes (39.º mais pobre) e São Mateus (34.º mais pobre). A performance do parlamentar do Republicanos, no entanto, não é suficiente para o vereador alcançar a predominância necessária para ser classificado como um político majoritário.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Quem solta fake news que atrapalha socorro no RS é cúmplice da tragédia

Vista de drone da área alagada próxima ao rio Taquari durante fortes chuvas na cidade de Encantado (RS), em 1º de maio de 2024 Imagem: Diego Vara / Reuters

da greenbets: Porto Alegre e o interior do Rio Grande do Sul vivem o maior desastre de sua história. O rio Guaíba, que banha a capital, atingiu o maior nível já registrado, superando o recorde histórico de 1941. Há dezenas de mortos e desaparecidos e milhares de ilhados e desabrigados. Um esquema de guerra foi montado e adversários políticos se juntaram para atender à vítimas.

da today: Mas há uma parcela de brasileiros, que pela ignorância ou pela safadeza, espalham desinformação nas redes e aplicativos de mensagens, o que dificulta o atendimento às vítimas. Não apenas porque autoridades precisam gastar tempo com as bizarrices, mas também porque isso atrapalha resgates, causa pânico e desvia recursos.

Há mentiras para todos os gostos. Das que afirmam que pessoas com embarcações particulares seriam multadas caso realizassem resgates de vítimas, passando pelas que alertavam o rompimento de algumas barragens que não haviam se rompido de fato, pelos avisos para pessoas ilhadas não deixarem o telhado de casas e subirem em barcos de salvamento porque a água estaria matando por choque e até as que diziam que pessoas estariam morrendo por conta de hospitais fechados que, ao contrário, estavam abertos.

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Ao mesmo tempo, os negacionistas estão irritados com o fato de as mudanças climáticas terem entrado de vez na pauta nacional por conta da tragédia. E postam fotos da grande enchente de 1941, dizendo que ela foi muito pior que a de agora, o que mostraria, por uma lógica doente, que há um exagero do poder público sobre a situacão atual – o que distorce os alertas feitos à população. O Guaíba atingiu, na sexta (3), o maior nível já registrado, superando 1941.

E isso sem contar o pessoal que compartilha que o dinheiro federal para o atendimento às vítimas teria ido ao show da Madonna, quando os recursos do evento no Rio foram de empresas, do governo estadual e da Prefeitura de lá.

Em tragédias, uma onda de desinformação costuma vir após a onda do desastre natural, revitimizando milhares de pessoas. Isso foi potencializado pela natureza das redes.

Já as razões que levam a desinformação a surfar nesses eventos são várias, desde o boato criado por ignorância ou mau entendimento sobre a comunicação de um fato, passando por pessoas mal intencionadas que querem ver o circo pegar fogo ou desejam evacuar localidades com objetivo de saqueá-los até o pessoal que transforma toda tragédia em munição.

Independentemente da razão, o que temos é uma parcela dos brasileiros que pouco se importa com quem vive e quem morre, contando que ele possa faturar em likes, em grana, politicamente.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

Ao pedir voto para Boulos, Lula comete um crime que compensa

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da sportbet: Ao erguer o braço de Guilherme Boulos e pedir votos para o candidato do PSOL à prefeitura de São Paulo em pleno ato do Dia do Trabalhador, Lula violou conscientemente a Lei das Eleições. Fez isso porque sabe que é falsa a máxima segundo a qual o crime não compensa. Na seara eleitoral, quando compensa, o crime muda de nome. Chama-se esperteza.

da dicas bet: Principal adversário de Boulos, o prefeito paulistano Ricardo Nunes disse que seu partido moverá ação contra Lula na Justiça Eleitoral. Ecoando o candidato à reeleiçao, o MDB soltou uma nota. Nela, classificou o comportamento de Lula de “afronta”. Anunciou que “tomará as medidas jurídicas cabíveis”. O governo cuidou de apagar o vídeo eleitoreiro dos canais oficiais.

Pela lei, pedidos explícitos de voto só podem ser feitos a partir de 16 de agosto, quando termina o prazo para o registro formal das candidaturas. A ilegalidade cometida por Lula é usual, suprapartidária e reincidente. Repete-se em todas as campanhas. O que torna o crime compensatório é a pena imposta ao infrator: multas de R$ 5 mil a R$ 25 mil. Coisa risível.

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A hipocrisia eleitoral é velha conhecida de Lula. Em 2010, quando percorria o país com Dilma Rousseff a tiracolo, o então presidente fez troça da Justiça Eleitoral. Num comício travestido de atividade governamental, Lula discursava para uma plateia atraída pela entrega de chaves de apartamentos populares, na cidade de Osasco (SP). A alturas tantas, escarneceu de uma multa que o TSE lhe impusera na semana anterior.

“Não adianta vocês gritarem nome porque eu já fui multado pela Justiça Eleitoral, R$ 5 mil, porque eles disseram que eu falei o nome de uma pessoa. Pra mim não tem nome aqui”, discursou Lula. E a multidão: “Dilma, Dilma, Dilma…” Entre risos, Lula emendou: “Se eu for multado, vou trazer a conta pra vocês. Quem é que vai pagar a minha multa? Levanta a mão aí”.

Nessa época, Ricardo Lewandowski, hoje ministro da Justiça, presidia o Tribunal Superior Eleitoral. Instado a comentar a ineficácia das penas, apontou para o Legislativo: “Aplicamos rigorosamente as multas que estejam previstas na Lei Eleitoral. Não cabe nos pronunciarmos sobre a eficácia das multas, se poderia ser maior ou menor. Foi o Congresso que fixou os valores”.

Tudo sobe no Brasil, exceto os valores das multas por infrações eleitorais. O congelamento das multas tem propósitos explícitos. O lucro político obtido com a exposição prematura dos candidatos é sempre maior do que o prejuízo financeiro. Um prejuízo que, de resto, não afeta o bolso dos infratores, mas as arcas partidárias, nutridas com verbas públicas.

Estimulado pelo valor anedótico da hipotética punição que está por vir, Lula sentiu-se à vontade para ignorar novamente a lei. “Ninguém derrotará esse moço aqui se vocês votarem no Boulos para prefeito de São Paulo nas próximas eleições. E eu vou fazer um apelo: cada pessoa que votou no Lula em 89, 94, 98, 2002, 2006 e 2022, tem que votar no Boulos para prefeito de São Paulo.”

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

Negar a mudança climática é tripudiar sobre os mortos das chuvas no RS

Negar a mudança climática é tripudiar sobre os mortos das chuvas no RS

Imagem: Reprodução/ Instagram/ @prefeiturariopardo

da flames: Tal como ocorreu no ano passado, o Rio Grande do Sul está contando corpos devido à falta de preparo do poder público para as tempestades causadas pelo El Niño anabolizadas pela mudança do clima. Ainda em 2023, os gaúchos passaram por uma seca histórica, fruto de outro fenômeno, o La Niña (que durou até fevereiro), também bombado pelo aquecimento do planeta. O estado, como o resto do país, parece lembrar do aquecimento global só durante as crises.

da thelotter: Foram mais de dez mortes agora e o governador Eduardo Leite (PSDB) afirmou que o número deve disparar porque a chuva continua. E que este deve ser o “maior desastre” da história do estado, superando as mais de 50 vítimas fatais após as chuvas do ano passado. Lula (PT) viajou ao Rio Grande do Sul, nesta quinta (2), para levar ajuda.

Mesmo se você é um sociopata insensível e não se importa com vidas além da sua, saiba que o Brasil inteiro sente o impacto do que está acontecendo. Basta ver o preço do arroz também sofreu com secas e cheias no estado. Ou seja, o clima doido ajudou a deixar o grão 28% mais caro nos últimos 12 meses, segundo o IPCA/IBGE.

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Essa sequência de eventos extremos, comprimindo no período de dois anos o que ocorreria ao longo de décadas, serve como alerta da irresponsabilidade e estupidez de quem ainda brada que mudança do clima é um discurso ideológico.

Pior: que o problema até existe, mas não é tão grave quanto parece, sendo possível retardar a implentação de projetos de mitigação e adaptacão. Ou de redução da emissão de carbono na atmosfera. Aquela velha história de que o país não pode prescindir da grana da exploração de novos poços de petróleo, como na margem equatorial da Amazônia, por exemplo.

Quando cientistas alertaram que a subida da temperatura média do planeta já estava levando ao aumento na frequência de eventos climáticos extremos, negacionistas, orgulhosos de sua burrice, questionavam nas redes “este inverno fez mais frio, cadê o aquecimento”?

Ao mesmo tempo, municípios, estados e a União deram de ombros aos alertas e não se prepararam, preferindo se justificar por trás de declarações como “as chuvas foram além da média histórica”, quando a média histórica tornou-se ultrapassada pela mudança do clima.

Nos últimos anos, brasileiros assistiram assustados ao calor extremo em todo o país, a tempestades de areia engolirem cidades, a rajadas de ventos fortes causarem mortes, a água faltar na torneira das cidades, nas turbinas das hidrelétricas, na irrigação da lavoura, nos rios da Amazônia, para, logo depois, a chuva matar centenas por deslizamento ou inundação. Bem-vindos ao inferno do real.

Como aqui já disse, qualquer alce que caiu em um buraco na Sibéria após o colapso do permafrost local ou qualquer urso polar deprimido por estar à deriva em uma placa de gelo que se soltou no Ártico ou ainda qualquer tamanduá-bandeira pensando “danou-se” ao estar cercado pelas chamas de uma queimada descontrolada no Pantanal é capaz de dizer que, infelizmente, fizemos merda desde a revolução industrial. E continuamos fazendo mesmo com a água no pescoço.

As mudanças climáticas em andamento na Terra já são irreversíveis. Nas próximas décadas, teremos milhões de refugiados ambientais por conta da subida no nível dos oceanos e pelos eventos climáticos extremos; fome em grande escala devido à redução e desertificação de áreas de produção e à perda da capacidade pesqueira; aumento na quantidade de pessoas doentes e subnutridas, além de conflitos e guerras em busca de água e de terra para plantar.

Muita gente vai morrer no Brasil e no mundo. E os sobreviventes terão que adaptar sua vida para conviver com um ambiente mais hostil. Para quem tem filhos e netos, e se importa com eles, deve ser angustiante.

O mundo tentava manter o aumento da temperatura global em 1,5 grau Celsius até 2100, o que deve ser praticamente impossível dada a nossa incompetência. Podemos chegar a 3, 4 ou 5 graus a mais.

Fazer com que pessoas acreditem que tudo está mudando sem que sintam isso na pele é difícil. Por isso, que esses terríveis eventos extremos no Brasil e no mundo têm a triste capacidade de mobilizar por mudanças.

Talvez o esperado investimento para a redução de emissões e a mudança no comportamento dos cidadãos, bem como o desenvolvimento de tecnologias mais baratas para sequestrar carbono da atmosfera, virão quando houver pânico diante dos tais eventos. Infelizmente, é depois de andar pelo vale da sombra que estamos mais abertos para olhar o futuro e desejar que o sofrimento igual nunca mais se repita.

Infelizmente, porque há inocentes (desde os que são muito novos ou que nem nasceram até os que sempre estiveram alijados do consumo por serem pobres demais) que não são sócios da tragédia ambiental como a maioria de nós.

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A questão não é mais “evitar” mudanças climáticas e sim “reduzir a tragédia que já começou”. O mundo precisa entender que já está no fundo poço. A questão é que, no fundo, há um alçapão.

Não acreditem em quem fala que estamos em contagem regressiva: já adentramos uma nova era de extinção em massa de uma série de espécies. Talvez menos a nossa. Pois, ao final, os ricos comprarão sua segurança e herdarão a Terra, desta vez mais árida e violenta. Ou migrarão para Marte, nos foguetes de bilionários.

Diante de tudo isso, se um negacionista climático ironizar com um “cadê o seu aquecimento global” diante de um dia frio, responda (com a paciência pedagógica de quem fala com tolos): nos cemitérios do Rio Grande do Sul e de todo o Brasil.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

Influencers brincam sobre bomba em avião, PF é acionada, e voo, cancelado

Influencers brincam sobre bomba em avião, PF é acionada, e voo, cancelado

da 7games bet: Uma brincadeira entre dois influenciadores sobre uma bomba em um avião levou a Latam a acionar a PF (Polícia Federal) e a cancelar um voo que sairia do aeroporto de Guarulhos com destino a Maceió, na noite de ontem.

da nacional bet: Os influenciadores afirmam que foi um mal-entendido e que falaram de uma “bomba de peido.” O fato gerou revolta dos passageiros, e alguns gravaram vídeos reclamando da brincadeira após serem obrigados a desembarcar da aeronave pelo incidente.

A Latam explicou ao UOL que solicitou apoio da PF para “desembarcar dois passageiros do voo LA3198 (São Paulo/Guarulhos-Maceió) desta quinta-feira após um passageiro informar que estava carregando artefato explosivo a bordo”.

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Como estabelece o procedimento para estes casos, a aeronave e as bagagens foram inspecionadas por policiais e o voo precisou ser cancelado por exceder o limite de jornada da tripulação. A LATAM lamenta os transtornos aos passageiros e reforça seu compromisso inegociável com a segurança de suas operações.
Latam, em nota ao UOL

Era “bomba de peido”, diz influenciador Passageiros desembarcando de avião após "brincadeira" sobre bomba em Guarulhos Imagem: Reprodução

Em vídeo gravado nesta manhã, no aeroporto de Guarulhos, o influenciador Kel Ferreti negou que tenha sido uma armação para chamar a atenção, como chegou a se especular entre passageiros, e afirmou que tudo não passou de um mal-entendido.

Ele afirmou que seu colega e sócio Igor Campioni teria dito a um comissário na entrada: “ele vai soltar uma bomba”.

Em seguida, após o comissário ter dito que não falasse sobre bomba nem brincando, Igor teria dito ao comissário que se tratava de uma “bomba de peido”. “Inclusive o comissário riu”, disse.

Já Kel Ferreti, com 2,8 milhões de seguidores no Instagram, se intitula como rei do marketing. Ele usa redes para compartilhar viagens, carros de luxo e seu cotidiano. Recentemente, ele pichou uma Ferrari em Maceió com o dizer “corrupto” em uma ação de marketing.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Reinaldo: Alexandre acerta sobre Bolsonaro-embaixada, mas explicação não há

Reinaldo: Alexandre acerta sobre Bolsonaro-embaixada, mas explicação não há

da magicred: O colunista Reinaldo Azevedo afirmou no Olha Aqui! desta quinta (25) que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) acertou ao arquivar a apuração sobre a ida de Jair Bolsonaro (PL) à embaixada da Hungria, em fevereiro, por falta de elementos para se abrir uma investigação. Para ele, se de um lado a decisão jurídica é correta, de outro, é evidente uma trama do ex-presidente para escapar da prisão.

da pinup betA Procuradoria-Geral da República (PGR) disse com razão: não há elementos a partir disso que se tem de que o ex-presidente estava planejando uma fuga. Ele estava sem passaporte, tinha uma agenda depois daquilo e saiu espontaneamente da embaixada. Ele não saiu da embaixada porque descobriram que ele estava lá e começou uma pressão. Não. Tudo aconteceu e nós não teríamos ficado sabendo não fosse o The New York Times dar a matéria. E não há nenhum sinal, além de ele ter ido à embaixada, de que ele estivesse planejando algo como uma fuga. Reinaldo Azevedo, colunista do UOL

Reinaldo explicou que a decisão de arquivamento com base na opinião da PGR é bem fundamentada, mas para ele, Bolsonaro tentou mesmo foi escapar das leis brasileiras.

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Eu acho e tenho elementos que justifiquem essa minha impressão, pois vejo um Bolsonaro organizando comícios no Brasil contra a Justiça. Primeiro, vi Bolsonaro tentando dar golpe; depois ficamos sabendo das articulações para impedir eleição de 2022; depois articulações para impedir a posse de Lula e, depois, aquilo que chamo de fuga do Brasil dois dias antes do encerramento do mandato. Um sujeito que articula golpe de Estado às claras, que articula golpe de Estado escondidinho, que pede minuta golpista pra tentar dar aparência legal a golpe de Estado, que hoje comanda comícios contra a Justiça, contra o Supremo, contra o TSE [Tribunal Superior Eleitoral], que se cerca de discursos golpistas, então, eu não tenho razão alguma pra não inferir que a ida à embaixada da Hungria faça parte de alguma articulação para ele se livrar da lei no Brasil. Reinaldo Azevedo, colunista do UOL

Acontece que, à diferença do que dizem os bolsonaristas, tanto o Ministério Público como o Alexandre de Moraes têm sido cuidadosos nesse caso. Com os elementos disponíveis não dá pra abrir uma investigação. Há apenas um mistério. Alguma coisa ele foi fazer e isso não se sabe. Que é absolutamente exótico um ex-presidente ir dormir dois dias numa embaixada que fica a 20 minutos da sua casa, levando coisas pra ele passar a noite… Alguma coisa foi fazer e alguma coisa que diz respeito ao futuro dele. Algo de estranho e de contestação à lei brasileira estava sendo debatido ali. Eu posso fazer essa especulação, mas o Ministério precisa de mais [elementos]. Não se encontrou nenhum elemento adicional além daquilo que se sabia. É claro que o Bolsonaro estava cuidando do seu futuro e no seu futuro há cadeia. Reinaldo Azevedo, colunista do UOL

O Olha Aqui! vai ao ar às segundas, quartas e quintas, às 13h.

Onde assistir: Ao vivo na home UOL, UOL no YouTube e Facebook do UOL.

Veja abaixo o programa na íntegra:

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